Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde já
empenhou mais de R$ 12 bilhões no combate ao novo coronavírus. A pasta investiu
principalmente na importação de respiradores, na compra de equipamentos de
proteção individual, abertura de novos leitos, custeio de profissionais,
manutenção ou aluguel de unidades de tratamento intensivo e serviços de emergência.
Também foram destinados recursos a estados e municípios de forma a serem
investidos de acordo com a demanda.
Como muitas das compras foram realizadas sem licitação, em caráter de
urgência, o Ministério da Economia ofereceu uma ferramenta para consultar todas
as transações especiais relacionadas ao enfrentamento da pandemia. Segundo a
Secretaria de Gestão da pasta, a ferramenta acompanha o que vem sendo feito com
os recursos da União e é importante para ampliar a transparência e prevenir a
corrupção.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, explica que
grande parte dos recursos foi repassado aos estados e municípios para que
possam empenhá-lo da melhor forma, já que cada região possui uma necessidade
diferente.
“Nós já tínhamos feito duas portarias, uma de R$ 400 milhões para os
estados, para os fundos estaduais de saúde, logo depois fizemos uma portaria de
R$ 600 milhões para estados e municípios, com uma prevalência maior para os
municípios. E na sexta-feira, passamos mais R$ 4 bilhões para estados e
municípios.
Esses recursos são para estados e municípios adquirirem insumos,
contratarem pessoal, pagar pessoal, enfim, deixar a rede preparada para essa
demanda adicional que estamos prevendo.”
O maior montante dos R$ 12 bilhões gastos até aqui foi o repasse de R$ 4
bilhões aos estados e municípios. Segundo Gabbardo, o critério de distribuição
foi o valor referencial que cada região já recebia em relação aos procedimentos
realizados na rede pública.
“Essa verba já foi autorizada, todos os municípios foram contemplados, o
critério de distribuição de recursos foi a transferência dos valores que os
estados recebem para média e alta complexidade. Nós pegamos tudo o que o
ministério repassa para média e alta complexidade e esse valor serviu como
referência para essa transferência. Para aqueles municípios que não têm recurso
de média e alta complexidade, nós repassamos aquilo que eles recebem para a
atenção primária, de maneira que todos os municípios receberam recursos.”
As regiões que apresentam média e alta complexidade são aquelas em que os
hospitais apresentam um conjunto de procedimentos que, no contexto do Sistema
Único de Saúde, envolve alta tecnologia e alto custo, o que resulta em um
serviço mais qualificado e específico. Os demais municípios desempenham, assim,
procedimentos mais simples, enquadrando-se na atenção básica.
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