Ministério da Saúde repassa R$ 37 milhões a mais para tratamento de pacientes de hemodiálise

23/04/2020 - 15h32

O Ministério da Saúde vai garantir que pacientes de hemodiálise com confirmação ou suspeita de Covid-19 tenham assistência durante a fase de emergência de saúde pública em virtude da pandemia do coronavírus. A pasta vai repassar cerca de R$ 37 milhões aos estados, municípios e ao Distrito Federal, pago em parcela única, para os gestores complementarem as sessões de hemodiálise.

A medida faz parte das ações de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos pacientes com doença renal crônica com base em recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Quando houver suspeita ou confirmação da Covid-19 em pessoas com doença renal crônica, o serviço de diálise deve fazer a notificação do caso, conforme definição do Ministério da Saúde.

Segundo o titular da pasta, ministro Nelson Teich, o aumento da testagem da população é um dos caminhos para entender o panorama da Covid-19 no Brasil.

“A gente vai usar o teste de uma forma que as pessoas testadas vão refletir a população brasileira. Isso vai ser fundamental nesse processo de realmente entender a doença e desenhar a saída. É um dos grandes braços desse projeto”.

De acordo com o Ministério da Saúde, a portaria que autoriza o repasse atende as demandas de entidades da área de saúde como a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) e Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

O reajuste compensa servidores do SUS pelo descarte de linhas de diálise e dialisadores após uso único, seguindo prática já adotada neste procedimento de pacientes com HIV, hepatite B e C.

Segundo o ministro da Saúde, Nelson Teich, o Ministério trabalha em três frentes para o enfrentamento da pandemia do coronavírus no Brasil.

“Essa combinação do diagnóstico, do tratamento, e da preparação para a saída do distanciamento social, isso faz parte da estratégia da abordagem da Covid-19. Com isso a gente está atuando em três braços que são fundamentais. Um é entender melhor a doença, fazer o diagnóstico, entender a evolução. A segunda coisa é preparar a infraestrutura para o tratamento. E o terceiro, que a gente vai com essa preparação, desenhar esse programa de saída progressiva, estruturada e planejada do distanciamento social”.

O Serviço Único de Saúde (SUS) garante assistência integral a pacientes com doença renal crônica. Durante a pandemia, os serviços de diálise devem observar algumas orientações, como disponibilizar insumos para estimular a higiene respiratória, e orientar todos os pacientes e acompanhantes a não transitar pelas áreas da clínica desnecessariamente.

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