A partir de julho a Igreja Católica retoma as celebrações
religiosas com portas abertas e presença de público, mas sempre seguindo orientações
das Secretarias da Saúde do estado e dos municípios. Será uma abertura lenta e
gradual, aos poucos e em etapas. A própria Diocese está possibilitando, por
enquanto, apenas celebrações eucarísticas, ou seja, missas. Não foram liberadas
as celebrações dominicais presididas por ministros.
A paróquia São Miguel Arcanjo vai retomar as celebrações com
a presença do público a partir do próximo final de semana. Baseada no decreto
emitido pelo bispo da Diocese de Chapecó, dom Odelir Magri, a retomada das
atividades parciais na Igreja Católica ocorre a partir do dia 4 de julho. De
acordo com o padre Clair Lovera, a paróquia está acertando os detalhes para
promover esse retorno de forma gradual prezando pelo cumprimento das normas de
higiene, distanciamento e outras formas de proteção. O religioso explicou que a
pandemia ainda não passou e que as pessoas devem manter todos os cuidados
diante do risco de contaminação pelo coronavírus.
A portaria da Diocese prevê também a partir do próximo final
de semana a celebração dos sacramentos do Batismo, Confissão, Unção dos
Enfermos e Matrimônio. Seguem suspensas, por tempo indeterminado, as seguintes
atividades da Igreja Católica: a comunhão nas missas, as celebrações presididas
pelos ministros popularmente chamadas de “Culto” com a presença de fiéis, aulas
de catequese com a presença dos alunos, primeira comunhão e crismas. Também
permanecem suspensas outras ações evangelizadoras como encontros e escolas de
formação, grupos de reflexão, grupos de orações, procissões, romarias e retiros.
De acordo com o padre Clair Lovera, as celebrações devem
acontecer no mês de julho apenas na Matriz e nas sedes de Paraíso, Bandeirante
e Barra Bonita. As celebrações nas igrejas de bairros maiores e nas comunidades
devem ocorrer gradativamente a partir de agosto. Além disso, os grupos de risco
não devem participar das missas. O padre Clair disse que as pessoas sentem
falta das celebrações na Igreja, mas é preciso ter calma e prudência nesse
momento de retorno.
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