A farmacêutica
Moderna anunciou na noite desta quarta-feira (24) que sua vacina específica
contra a variante sul-africana do coronavírus Sars-CoV-2 ficou pronta e está
apta para testes clínicos em humanos. As doses, inclusive, já foram entregues para
o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos.
O diretor-executivo
da empresa, Stéphane Bancel, disse “estar feliz” com a possibilidade de iniciar
os estudos e ressaltou ainda que a produção da nova vacina foi feita de maneira
“preventiva”, já que as primeiras informações apontam que a atual tem eficácia
também contra a cepa 501Y.V2.
“Desfrutando da
flexibilidade da nossa plataforma de mRNA, nós estamos nos movimentando
rapidamente para testar atualizações das vacinas que enfrentam as variantes
emergentes do vírus”, destacou ainda Bancel.
Segundo a
explicação do diretor, serão estudadas duas estratégicas para o momento: a
primeira é adicionar uma dose extra às duas já aplicadas para aumentar a
capacidade de responder à nova cepa, sendo testados dois novos imunizantes: o
mRNA -1273.351, um “booster” específico contra a variante sul-africana; e o
mRNA -1273.211, uma vacina-candidata polivalente que atualiza o imunizante
atual.
Já a segunda
estratégia é analisar o uso ou da mRNA -1273.351 ou da mRNA-1273.211 como
vacina primária para aqueles que ainda não tiveram contato com o
vírus.
Além das
informações sobre a vacina contra a variante, a Moderna anunciou que conseguiu
aumenta sua capacidade de produção global. A previsão é produzir cerca de um
bilhão de doses ainda neste ano e subir para 1,4 bilhão em 2022. (ANSA).
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