As duas pessoas que morreram no Rio de Janeiro infectadas pelo novo coronavírus não constavam na lista de casos confirmados no estado. As mortes foram divulgadas nesta quinta (19). Os dois morreram antes de os exames detectarem o novo coronavírus no organismo.
No caso da empregada doméstica morta em Miguel Pereira (a 115 km da capital), o material só foi colhido e encaminhado ao laboratório após sua morte. A vítima trabalhava no Rio de Janeiro na casa de uma mulher que viajou à Itália (país europeu mais assolado pelo vírus) e teve a doença confirmada.
A doméstica era
diabética e hipertensa e apresentou os sintomas no domingo (15). Na segunda-feira
(16), ao voltar do trabalho, passou mal e foi internada no hospital municipal
Luiz Gonzaga. Às 16h05 de terça-feira (17), a Prefeitura de Miguel Pereira
revelou sua morte nas redes sociais. Horas depois, o material foi encaminhado
para análise pelo Lacen (Laboratório Central Noel Nutels). O teste deu
resultado positivo para coronavírus.
No caso do
homem de 69 anos, o material para análise foi encaminhado ao laboratório seis
dias após sua internação em um hospital particular na cidade de Niterói e horas
antes de sua morte. O material foi encaminhado na tarde de terça-feira (17).
Segundo boletim do hospital onde estava internado, ele faleceu às 19h08.
A vítima teve
contato com o enteado que, ao voltar de uma viagem aos Estados Unidos, recebeu
resultado positivo de teste para detecção do novo coronavírus. O idoso passou
mal na quarta-feira (11). Internado em um hospital particular no bairro de
Icaraí, foi submetido a intubação orotraqueal e colocado em ventilação
mecânica. Segundo a assessoria de imprensa do Rio, a vítima era diabético e
hipertenso.
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