Mourão: se houver culpa do ministro do Turismo, Bolsonaro irá demiti-lo

28/06/2019 - 00h07

Bastante aplaudido ao ser anunciado no plenário do TRF-4, o presidente em exercício Hamilton Mourão quebrou o protocolo e falou com a imprensa após a solenidade de posse de Victor Luiz Laus na presidência do tribunal. Contrariando a orientação da assessoria de imprensa da Presidência, que informou aos jornalistas que haveria apenas uma declaração, Mourão chegou ao local e afirmou que responderia apenas algumas perguntas. Questionado se a prisão de coordenadores de campanha e ex-auxiliares do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que são suspeitos de participação ativa em esquema de candidaturas laranjas patrocinado pelo PSL de Minas Gerais, poderia enfraquecer o ministro, Mourão foi taxativo: “Já foi dito pelo presidente Bolsonaro, ele aguarda o desenlace das investigações. E óbvio, se houver alguma culpabilidade dele nesse processo, o presidente não vai ter nenhuma dúvida em substituí-lo”.

Mourão minimizou a repercussão da divulgação do relatório da ONU, que lista Bolsonaro entre os fracassos de liderança. “A ONU está se perdendo ao longo do tempo. Surgiu para manter a paz no mundo e temos um conselho de segurança ainda anacrônico, onde cinco países têm poder permanente e veto para tudo. E se perde às vezes em determinadas discussões. O presidente Bolsonaro é um líder reconhecido dentro do nosso país”, observou.


  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • Correio do Povo



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