Mais um procedimento tocado por um órgão do governo do
Estado está na mira do Ministério Público. Na quarta-feira (13), a 26ª
Promotoria de Justiça instaurou uma notícia de fato para apurar possíveis
irregularidades em trâmite de compra de contêineres feito pelo IGP (Instituto
Geral de Perícias).
A investigação se refere à
locação de nove contêineres para acondicionamento de corpos em razão da
pandemia da Covid-19. Os equipamentos seriam destinados às cidades de
Florianópolis, Joinville, Blumenau, Criciúma, Lages, Caçador, Chapecó, Balneário
Camboriú e Palhoça.
Com a justificativa de que a
investigação está sob sigilo, o Ministério Público não quis se manifestar sobre
o caso. A notícia de fato instaurada pelo órgão, no entanto, aponta que a
“contratação vai de encontro com a atividade-fim do instituto”. O procedimento
está sob responsabilidade da promotora Darci Blatt.
O que diz o IGP
Questionado pela reportagem, o
IGP informou que o ofício de doação de contêineres refrigerados para atender
possíveis casos de morte por Covid-19 foi um trabalho “de prevenção e
planejamento com base em protocolos de desastres”.
O IGP ressalta ainda que o
ofício interno não chegou a ser colocado em prática. “O que houve foi um plano
emergencial, ainda no início da pandemia, num dos cenários mais graves que por
prever um número alto de mortes, pudesse necessitar do apoio do IGP no
armazenamento de corpos”, afirma.
“O IGP ressalta que não houve
locação, não houve compra e nem doação. O Instituto informa também que sempre
estará à disposição para prestar as informações que se fizerem necessárias”,
finalizou.
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