Apenas 7% dos municípios
brasileiros aderiram ao Programa Saúde na Hora, que disponibiliza mais de R$
1,7 bilhão em incentivos às Unidades de Saúde da Família que estendam seus
horários de atendimento à população. Diante dessa realidade e da ausência de
dados estadualizados, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) está
buscando informações diretamente com os municípios catarinenses e incentivando
a adesão ao programa do Ministério da Saúde.
O Centro de Apoio
Operacional dos Direitos Humanos e Terceiro Setor do MPSC (CDH) defende que,
com a adesão ao programa, além ampliação do horário de atendimento à população
- reduzindo a concentração de pessoas em um mesmo horário - e o acesso a um
recurso financeiro federal que permanecerá mesmo após a pandemia, as ações de
enfrentamento à propagação da Covid-19 podem ser fortalecidas por meio da
ampliação da cobertura da atenção básica em saúde.
"Nesse nível,
importantes formas de prevenção, orientação, acompanhamento e até mesmo
tratamento de pacientes com sintomas leves ganham espaço e favorecem o
funcionamento do sistema como um todo, especialmente tendo em vista as
projeções de crescimento da curva epidemiológica nas próximas semanas",
ressalta o Coordenador do CDH, Promotor de Justiça Douglas Roberto Martins.
Nesse sentido, o
CDH sugeriu que as Promotorias de Justiça de todo o Estado questionem os
gestores dos Municípios de suas Comarcas a respeito da adesão ou não ao
Programa e requisitando que informem, em caso negativo, os motivos de ordem
técnica que tenham embasado a decisão, além de informar os procedimentos para
adesão.
"Nosso
objetivo é fomentar o acesso a recursos que estão disponíveis, ampliar a
cobertura do atendimento de atenção básica e, ao mesmo tempo, reforçar o
enfrentamento da covid-19 em Santa Catarina", conclui o Coordenador do
CDH.
>>>Clique e receba notícias do JRTV Jornal Regional diariamente em seu WhatsApp.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook