Mudança climática, Covid-19 e impostos são temas de encontro de líderes do G20

Foto: Yara Nardi/Reuters

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30/10/2021 - 07h36

Os líderes dos 20 países que têm as maiores economias do mundo começaram uma reunião de dois dias em Roma, na Itália, neste sábado (30).

Os grandes temas desse encontro devem ser impostos, Covid-19 e aquecimento global. A expectativa é que haja discussões sobre mudanças climáticas, mas nesta reunião não deve haver um compromisso significativo para controlar o aquecimento global.

O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, cumprimentou os líderes dos outros países e todos posaram para uma foto. Os presidentes da China e da Rússia não foram presencialmente, o que diminuiu as esperanças de um grande progresso na diplomacia climática antes da próxima cúpula da COP26, em Glasgow, que é vista como vital para enfrentar a ameaça do aumento das temperaturas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que as conversas na Itália e na Escócia vão ser difíceis. Os países do G20 são responsáveis por 80% das emissões de gás carbônico do mundo. A meta é limitar o aquecimento global a 1,5ºC.

O rascunho da declaração também afirma que os líderes reconhecem que a importância de zerar as emissões de carbono até a metade deste século, uma meta que alguns dos grandes poluidores não reconhecem.

Vacinas

No primeiro dia do encontro deve haver discussões sobre a Covid-19 e recuperação econômica.

Há receio dos preços de energia, e problemas ligados a logística de bens e mercadorias devem ser discutidos.

Os líderes devem se comprometer com planos para vacinar 70% da população do mundo contra a Covid-19 até metade de 2022 e, além disso, criar uma força tarefa para lidar com pandemias futuras.

O presidente dos EUA, Joe Biden, vai pedir para que os produtores de energia dos países membros aumentem a oferta para garantir uma recuperação econômica.

Biden quer mostrar que o país dele está na frente da luta contra o aquecimento global. Ele queria ter aprovado um projeto de lei em seu país que iria destinar uma verba de US$ 1,85 trilhão para infraestrutura verde, mas o Congresso americano ainda não aprovou a medida.

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  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • G1



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