Mais de 80 milhões
de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em todo o mundo,
aponta levantamento do projeto “Our World in Data”, ligado à Universidade de
Oxford.
Os EUA lideram
a corrida pela vacinação com 23,57 milhões de doses aplicadas até o momento, a
China divulgou novos dados após sete dias e se aproximou de 22,77 milhões.
Completam o top
5: Reino Unido (7,64 milhões), Israel (4,25 milhões)
e Emirados Árabes Unidos (2,76 milhões). O Brasil subiu
para a 12ª posição (1,13 milhão), atrás da França (1,14 milhão) e à
frente de Rússia (1 milhão).
O número de
vacinados no Brasil contabilizados pelo “Our World in Data” (1,13 milhão) é
diferente do levantamento do consórcio de veículos de imprensa (1,24
milhão). O consórcio coleta informações diariamente com Secretarias de
Saúde estaduais e do Distrito Federal, enquanto o “Our World in Data” usa dados
de uma plataforma colaborativa.
O “Our World in
Data” é um projeto colaborativo de pesquisadores da Universidade de Oxford e da
ONG Global Change Data Lab que acompanha dados públicos sobre a pandemia e outros
assuntos de repercussão mundial.
Israel lidera
os rankings proporcionais à população. Quase um terço da população já
recebeu ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e um sexto já foi
completamente imunizada, segundo o “Our World in Data”.
Os países com mais
pessoas que receberam ao menos uma dose
são: Israel (32,4%), Emirados Árabes
Unidos (25,42%), Reino Unido (10,55%), EUA (6,01%)
e Dinamarca (3,17%).
Os países com mais
habitantes completamente imunizados são: Israel (16,74%), Emirados Árabes
Unidos (2,53%), Islândia (1,41%), EUA (1,05%)
e Reino Unido (0,7%).
Quase sete milhões
de pessoas já receberam as duas doses necessárias para a imunização
recomendada pelas farmacêuticas. Os países que têm mais pessoas completamente
imunizadas são: EUA (3,48 milhões), Israel (1,45
milhão), Reino Unido (474 mil), Alemanha (318 mil)
e Emirados Árabes Unidos (250 mil).
O intervalo
entre a primeira e a segunda doses depende da vacinas contra a Covid-19 que é
aplicada:
Pfizer/BioNTech: recomendam 21 dias entre uma aplicação e
outra e dizem que a eficácia é de 95%;
Oxford/AstraZeneca: eficácia de 70% já na primeira dose, após 21
dias, e a proteção sobe para 80% quando a segunda é aplicada 12 semanas
depois;
CoronaVac: testes no Brasil usaram intervalo de
14 dias entre as doses e apontaram uma eficácia de 50,38%; recentemente,
a Sinovac afirmou que a vacina é mais eficaz com um tempo maior entre as
aplicações
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