O número de mortos por Covid-19 nos Estados Unidos já é maior do que
5.000 nesta quinta-feira (2) , segundo contagem realizada pela Universidade
Johns Hopkins. Por volta das 23h35 (de Brasília) da última quarta, a quantidade
de vítimas fatais estava em 5.116, enquanto o total de casos confirmados chegou
a 215.417 em todo país.
O governo da Coreia do Norte voltou a afirmar que o país não
registrou nem um caso de contaminação pelo novo coronavírus, apesar da
crescente desconfiança em todo o mundo. O país isolado fechou rapidamente as
fronteiras em janeiro, quando o vírus foi detectado na vizinha China e adotou
rígidas medidas de confinamento.
O comandante das Forças dos EUA na Coreia do Sul, o general Robert Abrams, declarou ser
"impossível" que o país não tenha nenhum registro de Covid-19.
"Quantos? Não sei dizer, mas sei por suas ações que, por cerca de 30 dias
em fevereiro e no início de março, que seus militares estavam trancados e eles
usaram métodos draconianos nas passagens de fronteira e nas formações”,
afirmou.
As últimas notícias desta
quinta-feira:
-Espanha registra mais de 10 mil
mortes por Covid-19
-Mundo se aproxima de 1 milhão de
casos em registros oficiais
-Na Europa, já foram registrados
mais de 500 mil casos de coronavírus
-Mais de mil mortos pela doença na
Bélgica
-Primeiro-ministro de Israel volta
para auto-isolamento
-Presidente das Filipinas
autoriza tiros em quem furar o isolamento
-Alemanha vai mobilizar 15 mil
soldados para ajudar em serviços essenciais
-Mais de 500 mortes registradas no
Reino Unido nas últimas 24 horas
-Suécia transforma comissários de
bordo em enfermeiros
Em comunicado divulgado em seu site oficial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a reforçar a necessidade de
isolamento social para combater o novo coronavírus, além de
medidas de higiene. A OMS também pediu aos governantes que disponibilizem
estações de higiene em áreas mais pobres, onde não há água e álcool em gel.
Na Espanha
A Espanha já teve mais de 110 mil confirmações de
infecção pelo novo coronavírus e mais de 10 mil mortes por Covid-19 desde o início da
pandemia. Desde 14 de março, os espanhóis enfrentam estritas regras de
confinamento, o que provocou uma retração da atividade econômica.
O país registrou em março 302.265 novos desempregados, em consequência
do impacto da crise de saúde provocada pela pandemia. Este é aumento mais
expressivo já registrado nas estatísticas de desemprego, de acordo com a
imprensa espanhola.
Pelo mundo
Nas próxima 24 horas, de acordo com a agência de notícias Reuters, o mundo terá 1 milhão de casos de Covid-19
registrados oficialmente. A contagem está na casa dos 935 mil e deve
atingir a expressiva marca do milhão nas próximas horas. São mais de 47 mil
mortes.
Documentos mostram que os governos da União Europeia podem ter piorado a
situação de falta de máscaras e equipamentos médicos superestimando suas
respectivas capacidades de resposta. Os países membros perceberam a gravidade
da Covid-19 em março e, ao invés de se concentrarem em ações conjuntas, muitos
recorreram à medidas protecionistas, levantando barreiras comerciais para
impedir a exportação de equipamentos médicos para seus vizinhos.
No continente europeu, foram
registrados mais de 500 mil casos de contágio do novo coronavírus, de
acordo com a AFP. São mais de 34 mil mortos na região, principalmente em Itália
e Espanha.
O governo da França está preparado para dar suporte à Air France
KLM, a fim de manter intacta a transportadora aérea franco-holandesa, de acordo
com o ministro das finanças francês, que rejeitou a possibilidade de um
desmembramento.
O número de mortes no Reino Unido aumentou
em 569 nas útlimas 24 horas, de acordo com o último boletim do departamento de
saúde local. O total de mortos chega a 2.921 pessoas. São 33.718 testes
positivos em 163.194 submetidos ao exame para detectar a presença do novo
coronavírus.
O Paquistão e Alemanha anunciaram
o prolongamento das medidas de isolamento. Em território alemão, a medida vai
até 19 de abril. Já o primeiro-ministro de Israel,
Benjamin Netanyahu, voltou a se isolar depois que seu ministro da Saúde
foi diagnosticado com coronavírus.
As forças armadas da Alemanha vão
mobilizar 15 mil soldados a partir de sexta-feira para apoiar as autoridades
regionais no combate à Covid-19. Os soldados serão usados
para proteger a infraestrutura crítica (artigos e serviços essensciais para o
funcionamento da sociedade), distribuir equipamentos médicos e montar hospitais
improvisados.
A ministra da defesa alemã, Annegret Kramp-Karrenbauer, disse que essa é
a primeira vez que um contingente deste porte é destacado dessa maneira. Em
entrevista à agência estatal ARD, ela chamou a luta contra o coronavírus de
"maratona". O uso da força militar na Alemanha é considerada uma
questão delicada e usada em situações extremas da constituição democrática do
país no pós-guerra.
Mais de mil pessoas morreram em consequência do coronavírus na Bélgica,
um balanço que dobrou em três dias neste reino europeu de 11,4 milhões de
habitantes, anunciaram as autoridades de saúde. A Bélgica registra 1.011 óbitos
desde o início da pandemia, com 15.348 casos de contágio.
Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte disse em discurso televisionado
que deu ordens para policiais e militares atirarem em quem estiver atrapalhando
furando o isolamento social. "Está entendido? Morto! Em vez de causar
problemas, eu vou enterrá-lo", disse em um dos trechos e ainda afirmou que
o abuso de trabalhadores médicos é crime grave e não será tolerado. O
presidente é conhecido por fazer declarações fortes para enfatizar seus
argumentos.
A partir desta quinta, o primeiro grupo de comissários treinados de
forma intensiva na Suécia entra na linha de frente de combate à
Covid-19, a fim de reduzir a sobrecarga de médicos e enfermeiros no país. A expectativa é de que mais de mil funcionários da
SAS irão aderir ao programa de treinamento, oferecido gratuitamente em
Estocolmo na Universidade Sophiahemmet.
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