Foto: Dado Ruvic/Illustration/File/Reuters
Em um evento do
site Axios na quarta-feira (20), os CEOs das farmacêuticas Pfizer e Moderna
afirmaram que é provável que exista a necessidade de uma 3ª dose de seus imunizantes
contra a Covid-19.
“Os dados que vejo
chegando, eles estão apoiando a noção de que provavelmente haverá uma
necessidade de um reforço em algum lugar entre 8 e 12 meses”, disse o
presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla.
Como os EUA
começaram a vacinação em dezembro, o presidente-executivo da Moderna, Stéphane
Bancel, afirma que o melhor é realizar o reforço em setembro: “Acho que,
como país, deveríamos estar dois meses mais cedo, do que dois meses mais tarde,
com surtos em vários lugares”.
Especialistas
ouvidos pela Axios no evento afirmaram que um reforço é consistente
com o que se sabe sobre os coronavírus -tipo de vírus que causa a
covid-19 e outras síndromes respiratórias.
“Acho que quase
certamente precisaremos de um reforço em um ano ou mais depois de obter a
injeção primária, porque a durabilidade da proteção contra coronavírus
geralmente não dura por toda a vida“, disse Anthony Fauci diretor
da NIAID (instituto norte-americano de alergia e doenças
infecciosas).
O quanto dura a
proteção ainda é uma informação desconhecida. A certeza sobre a necessidade de
uma 3ª dose só será respondida com o tempo. É preciso monitorar pessoas
vacinadas para descobrir se os anticorpos contra o vírus diminuem ou não.
A vacina da Moderna não é utilizada no Brasil até o momento. Mas na quarta-feira (19), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga se reuniu com representantes da farmacêutica. Já a da Pfizer começou a ser distribuída pelo PNI (Programa Nacional de Imunização) em 30 de abril.
O Ministério da
Saúde comprou um total de 200 milhões de doses da vacina, que até o
momento está sendo aplicada com o planejamento para duas doses.
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