O presidente Jair Bolsonaro adotou um tom ainda
mais ameno durante seu quinto pronunciamento na cadeia de rádio e televisão
desde o início da pandemia de coronavírus. Em sua fala nesta quarta-feira (8),
o presidente defendeu a união da população na luta contra a doença, destacou a harmonia
com os ministros de Estado e ressaltou os bons resultados obtidos com a
hidroxicloroquina no tratamento de pacientes,
“Nosso objetivo
principal sempre foi salvar vidas”, afirmou o presidente, que também
"prestou solidariedade às famílias que perderam seus entes queridos na
guerra que estamos enfrentando".
"Tenho a
missão de decidir sobre as questões do País de forma ampla, usando a equipe de
ministros que escolhi para conduzir o destino da nação. Todos devem estar
sintonizados comigo", destacou o presidente no pronunciamento com cerca de
cinco minutos.
Bolsonaro reafirmou
ainda que existem dois problemas a serem resolvidos em meio à pandemia de
coronavírus: o vírus e o desemprego. Segundo ele, os dois temas deveriam ser
tratados simultaneamente. "As consequências do tratamento não podem ser
mais danosas do que a própria doenças. O desemprego também leva à pobreza, à
fome e à miséria"
"Respeito a
autonomia dos governadores e prefeitos. As medidas de forma restritiva ou não
são de responsabilidade dos mesmos. O governo federal não foi consultado sobre
a sua amplitude ou duração. Espero que brevemente saímos juntos e mais fortes
para melhor desenvolver o nosso País", pontuou o presidente.
Assim como fez na
semana passada, Bolsonaro voltou a parafrasear o diretor-geral da OMS
(Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom. "Cada país tem sua
particularidade. A solução não é a mesma para todos. Os mais humildes não podem
deixar de se locomover para buscar seu pão de cada dia", enfatizou.
Os dados mais
recentes divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que número de mortes pela covid-19 chega 800, com um total de
15.927 casos confirmados da doença.
Hidroxicloroquina
No pronunciamento,
Bolsonaro também voltou a defender o tratamento com hidroxicloroquina em
pacientes que contraírem o coronavírus. Ele disse ter conversado com o
cardiologista Roberto Kalil Filho, que usou o medicamento contra a covid-19 e
receitou o mesmo para seus pacientes.
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