Encerrado oficialmente em dezembro do ano passado,
depois de distribuir R$ 294 bilhões para 68 milhões de brasileiros no período
de oito meses, o auxílio emergencial andará os primeiros passos
institucionais para seu retorno a partir desta semana. Com valores menores, que
vão variar de R$ 300 a R$250, o benefício deve ser pago em três ou quatro
parcelas, a depender das discussões entre os senadores e deputados.
O pagamento deverá ser feito de março a junho, atingindo
cerca de 40 milhões de brasileiros, incluindo os 14 milhões do Bolsa Família.
Por causa do alto endividamento federal, o benefício será incluído por meio de
PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que conterá “cláusula de
calamidade” para permitir o pagamento do auxílio sem estourar o teto de gastos.
Depois da votação no Senado, a medida ainda precisa ter o
aval da Câmara dos Deputados. Por ser uma emenda constitucional, o texto não
depende de sanção do presidente Jair Bolsonaro, mas apenas de promulgação pelo
Congresso Nacional.
Após votação em dois turnos no Senado, a PEC deve passar por
duas votações na Câmara dos Deputados antes de entrar em vigor.
Novo Auxílio
– O chamado marco fiscal, com a PEC emergencial, o Pacto
Federativo e a cláusula de calamidade, vai abrir espaço para o novo auxílio
emergencial
– Mecanismo permite que o governo faça um novo endividamento,
fora do teto de gastos, para pagar o auxílio emergencial
– O novo auxílio emergencial deve beneficiar 40 milhões de
brasileiros, incluindo os 14 milhões do Bolsa Família
– Custo previsto é de cerca de 30 bilhões
– O valor do auxílio deve ficar entre R$ 250 e R$ 300
– O número de parcelas ainda não está fechado, podem ser 3 ou
4
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