Foto: NASA/Divulgação
Um dos momentos históricos que marcou o ápice da conquista
humana sobre a natureza – a chegada do homem à Lua – terá um novo e empolgante
capítulo. Com participação brasileira, a missão Artemis planeja levar uma nova
missão tripulada para a superfície lunar em 2024.
Segundo o novo cronograma publicado pela agência aeroespacial
norte-americana, a primeira fase da empreitada – que será dividida em três
grandes etapas – será em 29 de agosto, com o lançamento da missão Artemis I.
O foguete SLS (Space Launch System, ou sistema de lançamento
espacial, em tradução livre) transportará o veículo Orion – projetado para
levar astronautas a lugares nunca antes alcançados – pela órbita da Lua e de
volta à Terra, mas sem tripulantes. Nesta primeira fase, elementos cruciais de
funcionamento dos sistemas de propulsão e das rotas de viagem serão postos à
prova.
A complexidade das missões aumentará à medida que o
cronograma avançar. Na segunda fase, a Artemis II, que será totalmente
tripulada, astronautas altamente qualificados farão testes exaustivos nos
sistemas de lançamento, acoplagem, sobrevivência e transporte de carga pelo
espaço. A missão será um marco também para o futuro da exploração espacial além
da órbita terrestre e lunar: o sucesso das tecnologias garantirá a viabilidade
das missões que visam chegar a Marte. O trajeto durante a Artemis II será o
maior percorrido por humanos fora da terra: cerca de 450 mil quilômetros além
da órbita do planeta azul.
Prevista para 2024, a Artemis III deverá, de fato, levar
astronautas para a superfície lunar. Entre eles, a primeira mulher a pisar na
Lua. Com a evolução das missões, a expectativa é que a capacidade de carga do
foguete SLS combinado com a capsula tripulada Orion aumente de 26 para 45
toneladas métricas, o que deve garantir a sobrevivência da tripulação em
missões no espaço profundo.
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