O diretor da OMS,
Tedros Adhanon, lamentou a decisão dos Estados Unidos de suspender as doações,
mas disse que o trabalho contra o coronavírus e outras doenças tratadas pela
organização devem continuar.
Durante uma coletiva de imprensa na noite de terça-feira (15), Trump anunciou que ia suspender as verbas à OMS. O país é o maior doador individual e responsável por cerca de 20% das arrecadações do órgão.
Mesmo com o corte dramático em plena pandemia de coronavírus pelo mundo, Tedros agradeceu à ajuda dos EUA, que disse ter sido um amigo generoso por anos, mas reforçou que a OMS não pode parar de trabalhar e que vai ter que analisar as contas agora.
A organização não está cuidando unicamente da pandemia de coronavírus, financiando pesquisas, incentivando governos a trabalharem juntos por vacinas e enviando milhões de equipamentos e testes para outros países. Além do covid-19, a OMS também está lidando com pólio, malária, HIV, câncer, doenças mentais e outras enfermidades pelo mundo.
Tedros reforçou que
a missão e objetivo da organização é ajudar a todos os países que precisam de
ajuda, independente do tamanho, da riqueza, da ideologia e da etnicidade e que,
assim como eles, a pandemia do novo coronavírus também não discrimina ninguém.
Agora, a OMS terá que revisar as contas e manterá transparência na contabilidade perante os outros países parceiros e tentar manter a qualidade do trabalho com o dinheiro que eles possuem por hora.
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