Divulgação/PF
A Polícia Federal deflagrou na terça-feira (29/8), a
Operação Zahir, para desarticular uma organização criminosa que praticava
ilegalmente a importação, o transporte, o armazenamento e o comércio
clandestino de agrotóxicos argentinos. Sediado no extremo oeste catarinense, o
grupo é responsável por internalizar agrotóxicos no Brasil, por meio da
fronteira seca entre as cidades de Dionísio Cerqueira/SC, Barracão/PR e
Bernardo de Irigoyen/ARG.
Na ação de hoje, a PF deu cumprimento a cinco mandados de
busca e apreensão, que foram expedidos pela Justiça Federal, nas cidades de
Saltinho e Campo Erê em Santa Catarina e em Barracão, no Paraná.
As medidas judiciais objetivam a apreensão dos agrotóxicos de
origem estrangeira clandestinamente importados, a apreensão dos veículos
automotores utilizados nos crimes sob investigação, a apreensão de dinheiro em
espécie e de outros ativos financeiros oriundos das práticas ilícitas, bem como
a apreensão de documentos, celulares, computadores e outras mídias digitais,
que possam auxiliar na completa elucidação do caso.
Além do crime de associação criminosa, os investigados na
operação Zahir responderão também por crime ambiental. As penas somadas por
tais crimes podem chegar a oito anos de prisão.
O nome da operação, Zahir, é uma palavra árabe quer dizer
“algo muito presente, que não pode passar desapercebido”. Assim, como a ação da
organização, que diante do volume de ilícitos praticados, não passou
desapercebida.
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