Na manhã desta quarta-feira (17/6), o Grupo de Atuação
Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em conjunto com a 6ª
Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú, deflagrou a Operação
Criptomoeda. Na operação foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e
suspensas as atividades de uma empresa com atuação supostamente ilegal no
mercado financeiro a partir de Balneário Camboriú.
A investigação teve início com um estudo da Comissão de Valores
Mobiliários (CMV) encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC)
dando conta de que a empresa, com sede em Balneário Camboriú, estaria ofertando
em seu site e redes sociais "oportunidades financeiras" com ganhos
incompatíveis com a realidade do mercado - de até 3% ao dia - e sem menção a
riscos elevados.
O estudo apontava, ainda, que a empresa estaria operando, na realidade, um
esquema supostamente ilegal de pirâmide financeira e já vinha frustrando o
pagamento e lesando consumidores em todo o Brasil, por meio da rede mundial de
computadores e mídias sociais.
A partir da comunicação da CVM, a 6ª Promotoria de Justiça, com auxílio do
GAECO, identificou os responsáveis pelo negócio e obteve os cinco mandados de
busca e apreensão na Justiça, cumpridos nas residências dos gestores em Santa
Catarina e no Paraná - com apoio do GAECO paranaense - e na sede da empresa.
A Justiça atendeu, também, ao pedido de que seja publicada no site e nas
redes sociais do grupo, com destaque, a informação da suspensão das atividades
por ordem judicial, a fim de evitar que mais consumidores possam ser lesados.
Mais informações não poderão ser repassadas neste momento a fim de não
prejudicar a continuidade das investigações.
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