Gustavo Gómez saiu lesionado e desfalca o Palmeiras nos próximos jogos — Foto: Marcos Ribolli
Por Sergio
Wathier
JRTV/Jornal Regional
Os palmeirenses vão demorar dias para se recuperar do grande susto desta terça-feira (12), quando em plena Allians Park o River Plate, da Argentina, deitou e rolou em cima do alviverde paulista.
Já vi muitos banhos de bola, mas nenhum igual ao que o Palmeiras levou em casa. Sei lá o que deu no time palmeirense. Soberba? Não acredito que os jogadores tenham calçado salto 15. Talvez a inexperiência de alguns? Pode ser. Mas a verdade é que o Palmeiras, como time, não existiu nos mais de 100 minutos disputados.
A classificação à final da Libertadores veio na bacia das almas. Não fosse o VAR, o Verdão hoje estaria lamentando uma eliminção histórica. Um gol e dois pênaltis foram anulados pela arbitragem de vídeo. Mas passou e agora o Palestra espera o confronto de hoje (13) entre Santos e Boca Juniors, para conhecer seu adversário.
Independente de quem estará do outro lado, certo mesmo é que o Palmeiras terá que se recompor como time, se quiser dar a volta olímpica. A decisão vai acontecer em jogo único, dia 30 de janeiro, às 17hs, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Chape de volta à elite
Durou apenas uma temporada a permanência da Chapecoense na Segundona. Ontem (12), jogando na Arena Condá, o Verdão derrotou o Figueirense por 2 a 1 e garantiu por antecedência seu retorno à elite do futebol brasileiro. Um feito para o futebol do Oeste catarinense, que já estava com saudade de ver em Chapecó grandes jogos contra os gigantes do país.
Agora a Chape quer o título da Série B. Sua briga direta é com o América-MG. Os mineiros somam 67 pontos. A equipe catarinense tem 66. Portanto, a Chapecoense tem 4 rodadas para tirar um pontinho. Vai ser uma reta final de tirar o fôlego. Como seria bom ver o Verdão do Oeste conquistar o título. Com certeza a credencial de campeão imporia mais respeito nesse seu retorno à Série A.
Guinada de 360°
Em menos de um ano a Chapecoense saiu do pulgatório pra navegar nas águas serenas do paraíso. Todos estão lembrados, que o time do Oeste esteve muito perto da segundona do Catarinense. Foi para a última rodada tendo que derrotar o Tubarão, fora de casa, para não ser rebaixado. Triste realidade para um futebol que já foi campeão sul-americano. Venceu por 3 a 1 e começou alí sua extraordinária ascenção, culminando com a brilhante conquista do título estadual pela sétima vez (1977, 1996, 2007, 2011, 2016, 2017 e 2020).
Na Série B desde o início mostrou sua força. Já disputou 34 partidas, vencendo 18, empatou 12 e 4 derrotas. Marcou 38 gols e sofreu 18. Tem a defesa menos vazada do campeonato. Com 66 pontos, assegurou sua presença entre os grandes na temporada de 2021 com quatro rodadas de antecedência.
Na contramão da história
E quem diria que o gigante Cruzeiro, favoritaço a uma das quatro vagas à Divisão de Elite, daria tamanho vexame. Com 5 jogos ainda a disputar, o time estrelado está a oito posições acima da zona de rebaixamento e nove pontos do G-4. Isto é, matematicamente ainda tem chances, para além de vencer todos os seus compromissos ainda terá que torcer por uma super combinação de resultados. Quer dizer, o multicampeão Cruzeiro deve permanecer na Série B, agravando ainda mais sua crise financeira e técnica.
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