Papagaio é prova de crime após repetir últimas palavras de mulher assassinada

26/05/2020 - 18h41

Um crime brutal que chocou a Argentina em 2018 irá contar com uma prova inusitada durante o julgamento dos acusados: o papagaio da vítima, que repetiu as últimas palavras da mulher assassinada.

De acordo com a polícia, Elizabeth Toledo, de 46 ​​anos, foi estuprada e morta dentro da própria casa, em 30 de dezembro de 2018. Os autores do crime são apontados como Miguel Saturnino Rolon, 51, e Jorge Raul Alvarez, 62.

Na ocasião, o papagaio da vítima teria presenciado o crime. Quando os policiais estavam no local, o animal começou a “gritar” o pedido de socorro feito pela cuidadora. “Não, por favor, deixe-me ir”, repetia a ave.

Conforme o relato do policial, o agente estava de guarda do lado de fora da cena do crime, quando ouviu algo que parecia ser um grito de mulher vindo de dentro da casa. O policial, então, viu apenas o corpo de Elizabeth nu e cheio de hematomas, e o papagaio verde na gaiola.

Tanto o policial como os promotores do caso argumentam que aquelas foram as últimas palavras da vítima. As evidências também incluem o testemunho de um vizinho, que relatou ter visto o papagaio repetir palavras em outro momento. Dessa vez, o animal teria dito: “por que você me bateu?”.

Além do papagaio, uma mordida encontrada no corpo da vítima, que coincide com a arcada dentária de Rolon, e traços de DNA que ligam Alvarez ao crime, também serão levados ao tribunal.

À época do assassinato, Elizabeth alugava quartos para três homens, entre eles Rolon e Alvarez. O terceiro chegou a ser considerado suspeito, mas acabou descartado do caso.

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