Foto: Luiza Moraes/COB
Foram anos de trabalho, meses de recuperação após lesões no
joelho para que a ginasta brasileira Rebeca Andrade chegasse aqui, como
medalhista olímpica de prata no individual-geral dos Jogos Olímpicos de Paris
2024.
Medalhista de prata na prova em Tóquio 2020, Rebeca ficou atrás apenas de Simone Biles em Paris 2024 nesta quinta-feira (1º/8). Ao conquistar mais uma medalha, Rebeca deu mais um passo para se tornar a maior atleta brasileira de todos os tempos. Ela soma quatro medalhas olímpicas e precisa de mais uma para igualar o recorde dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, ambos com cinco medalhas.
Como foi a prova
Ao todo, 24 ginastas estavam envolvidas na final das
competições do individual geral na capital francesa. Porém, as atenções estavam
concentradas nas duas maiores estrelas. Na apresentação das atletas, a
brasileira Rebeca Andrade e a americana Simone Biles foram as mais aclamadas
pelo público. Não era para menos, pois o embate entre as duas era o mais
esperado. E, com diferença mínima de nota em cada aparelho, não decepcionou.
A história de Rebeca
Nascida em Guarulhos, São Paulo, Rebeca começou a treinar
aos 4 anos de idade. Ela vem de uma família de sete irmãos e toda a renda da
casa era proveniente da mãe, que era empregada doméstica. Apesar da grande
evolução na modalidade, ela ficou alguns períodos sem treinar por falta de
recursos.
Superando todas as dificuldades, é dona de um currículo
inédito na ginástica artística: tem um ouro no salto e uma prata no individual
geral, conquistadas em Tóquio, e o bronze por equipe em Paris. Além das três
medalhas olímpicas, tem nove pódios em mundiais, três ouros, quatro pratas e
dois bronzes.
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