Passagem de argentinos pela ponte internacional é considerada irregular (Foto:Marcos de Lima)
Apesar do anúncio do governo Argentino, a passagem pela
ponte Peperi Guaçu no município de Paraíso não foi oficialmente liberada pelo
Brasil. Desta forma, qualquer travessia por aquele lugar será tratada como
clandestina. A afirmação é do delegado da Receita Federal em Dionísio
Cerqueira, Mark Tollemache.
Ele afirmou que a Polícia e Receita Federal do Brasil já
marcaram uma reunião com o governo Argentino para debater esta situação. O
delegado afirmou ainda que a travessia pelo Peperi Guaçu não está incluída no
acordo do Mercosul como ponto de passagem entre os dois países. O delegado
explicou que em Paraíso não possui órgãos de controle migratório como PF e
Receita Federal e segue sendo uma passagem insegura devido a pandemia da
Covid-19. A entrada de argentinos, por exemplo, será tratada como clandestina e
os mesmos poderão sofrer sanções.
Assim que houver uma manifestação por parte do governo
brasileiro, a abertura da fronteira pela ponte Peperi Guaçu deve ser apenas
para Paraíso e San Pedro, municípios fronteiriços. A entrada é permitida apenas
por Dionísio Cerqueira.
A divulgação por parte do governo argentino foi confusa, não
obedeceu o acordo do Mercosul e não teve o aval do governo brasileiro.
Segundo o delegado da Receita Federal de Dionísio Cerqueira
Mark Tollemache, será solicitado ao governo argentino uma retificação por meio
de nota devido à informação. Além de explicar o que levou os órgãos do país
vizinho a adotar esta medida. Na última semana, a Argentina divulgou uma nota
autorizando a entrada de turistas pela ponte Peperi Guaçu a partir do sábado,
05, porém a entrada, segundo o delegado, será tratada como irregular.
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