Após quatro meses como interino, o general Eduardo Pazuello assumiu oficialmente, nesta quarta-feira (16), o comando do Ministério da Saúde. O ministro disse em seu discurso de posse que a solução definitiva da pandemia do coronavírus virá com a vacina e que medidas estão sendo tomadas.
“Os desafios são reais, enormes e muitos, mas sei que a nação é mais forte que tudo isso, e trabalho integrado seguirá com muito esforço e foco para salvar vidas”, afirmou o ministro.
A cerimônia de posse foi no salão nobre do Palácio do Planalto, com a participação do presidente Jair Bolsonaro e de outros ministros. Pazuello lembrou que chegou ao ministério no auge da pandemia e defendeu as condutas tomadas pelo governo.
“O receito de que o
SUS entraria em colapso não pode existir, isso não aconteceu e não vai
acontecer. O aprendizado nos mostrou enquanto mais cedo o tratamento melhor a
recuperação, o tratamento precoce salva vidas. Por isso, temos falado dia após
dia, não fique em casa esperando a falta de ar, procure o médico e inicie o
tratamento”, afirmou.
O presidente Jair Bolsonaro, em seu discurso, voltou a falar sobre a defesa do governo no uso da cloroquina, citou medidas econômicas no combate ao coronavírus e cumprimentou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que estava na plateia. O presidente também criticou as medidas de restrição. “Hoje nós vimos que essa questão deveria ser tratada de forma diferente. Entendo que alguns governadores foram tomados pelo pânico”, disse o presidente, criticando a cobertura da imprensa sobre a pandemia.
Pazuello ocupa o cargo interinamente desde o dia 16 de maio, quando Nelson Teich anunciou que deixaria a pasta por divergências com Jair Bolsonaro. Ele é o 48º ministro da Saúde do Brasil.
Ao longo dos quatro
meses em que passou como interino no comando do ministério, o novo ministro da
saúde foi elogiado inúmeras vezes por Bolsonaro. Em uma das
oportunidades, durante uma live semanal, o presidente cogitou assinar a
oficialização do interino imediatamente.
General-de-divisão,
Pazuello se graduou na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), assim como o
presidente. Ele chegou ao governo no dia 22 de abril, como secretário-executivo
na missão de coordenar a transição entre as gestões de Luiz Henrique Mandetta e
Nelson Teich à frente da Saúde.
Trajetória
Natural do Rio de Janeiro, comandou um batalhão de
paraquedistas e foi diretor do Depósito Central de Munição. Como general do
Exército, o ministro foi coordenador logístico das tropas que deram apoio à
realização dos Jogos Olímpicos de 2016.
Pazuello também comandou a Operação Acolhida, que é o trabalho do Exército
Brasileiro no atendimento a imigrantes que chegam aos municípios de Boa Vista
(RR) e Pacaraima (RR).
Carrega condecorações como Pacificador, Ordem do Mérito
Militar Grande Oficial, Mérito Tamandaré e Distintivo de Comando Dourado.
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