Um pedido de liberdade feito pela defesa do ex-presidente
Lula, que aponta a suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança
Pública, Sergio Moro, deve ser julgado pela Segunda Turma do Supremo Tribunal
Federal (STF) no dia 25 de junho.
No início da sessão desta terça-feira (11), o ministro Gilmar Mendes pediu
a inclusão do habeas corpus na pauta do dia 25 deste mês, o que foi acolhido
pelo presidente da Segunda Turma, Ricardo Lewandowski.
No pedido apresentado, a defesa do petista questiona a atuação de Moro,
até então juiz federal, no processo que deu origem à condenação de Lula, no
caso do tríplex do Guarujá - SP.
O habeas corpus foi apresentado pelos advogados quando Moro aceitou o
convite do presidente Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça e
Segurança Pública. Sérgio Moro atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba
(PR).
Como teve a condenação confirmada em segunda instância, Lula foi preso em abril do ano passado e levado para a Superintendência da Polícia Federal, na capital paranaense. Em abril deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou o caso e também manteve a condenação.
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