O Complexo Penitenciário de Chapecó está produzindo máscaras
descartáveis em tecnologia SMMMS, especificação que garante filtragem
bacteriana superior a 95% para ser usada em ambiente administrativo. Depois de
um período de testes com materiais, ajustes de equipamentos e aprovação junto
aos órgãos certificadores de qualidade, a fabricação de máscaras descartáveis
entrou em escala industrial.
A produção média diária é de 25 mil unidades, devendo alcançar as 600 mil
máscaras por mês. Cada pacote com 50 unidades será comercializado por R$ 40, ou
seja, R$ 0,80 por máscara, preço bastante competitivo no mercado. A atividade é
desenvolvida por 120 apenados da Penitenciária Agrícola de Chapecó.
“O sistema prisional catarinense está auxiliando nesta demanda, que é uma
das mais urgentes do país. A produção vai atender não apenas às necessidades
dos nossos servidores, mas de todas as frentes de combate ao coronavírus do
Governo do Estado”, salientou o secretário de Administração Prisional e
Socioeducativa, Leandro Lima.
O gerente da Regional do Oeste do DEAP, agente penitenciário Alecsandro
Zani, destacou que foram realizados diversos testes até se chegar à
configuração de um produto que oferecesse segurança. "A produção de
máscaras pelo Complexo Penitenciário de Chapecó é resultado da soma de esforços
entre SAP, DEAP, agentes penitenciários e apenados do Complexo. As máscaras são
fruto de muito estudo e avaliação de órgãos de fiscalização. Essa ação é uma
forma encontrada pelo Complexo para auxiliar no combate ao Covid-19 e trabalhar
a reabilitação social dos apenados", observa o diretor.
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