A Petrobras
anunciou que pretender vender mais ativos relacionados à exploração e produção,
ou seja, a retirada de petróleo e gás do subsolo. A decisão foi tomada devido à
crise provocada pela pandemia de covid-19.
A estatal informou,
por meio de nota divulgada na noite de ontem (15), que quer focar mais nos
ativos de classe mundial, em águas profundas e ultraprofundas, como os campos
do pré-sal, com destaque para Búzios, mas não detalhou que ativos (campos e
plataformas) devem ser incluídos em seu plano de desinvestimento. O anúncio
deve ser feito após a aprovação do Plano Estratégico 2021-2025, no fim de
novembro.
A Petrobras já
iniciou a venda de campos terrestres e daqueles em águas rasas. “A revisão do
portfólio está de acordo com as premissas de preço divulgadas nos resultados do
primeiro trimestre. Além disso, foram consideradas as seguintes diretrizes: (a)
foco na desalavancagem, atingindo a meta de dívida bruta de US$ 60 bilhões em
2022; (b) foco na resiliência, priorizando projetos com breakeven de preço de
Brent de no máximo US$ 35/ barril e aderentes à estratégia da companhia e; (c)
revisão de toda a carteira de investimentos e desinvestimentos”, informa nota
da empresa.
A venda desses
novos ativos deve reduzir os gastos com bens de capital (Capex) em US$ 14 a 24
bilhões, em relação aos US$ 64 bilhões informados no Plano Estratégico de
2020-2024.
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