PIB da construção tem a maior alta em 11 anos
No Extremo-oeste Catarinense, segmento foi além do crescimento nacional, fechando 2021 com o melhor resultado da última década.

Divulgação

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14/03/2022 - 10h55

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção cresceu 9,7% em 2021, após registrar uma queda de 6,3% no ano anterior. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no início deste mês. Segundo informações da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), este foi o melhor desempenho do setor desde 2010, quando o incremento das atividades foi de 13,1%. 

Conforme o presidente do Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do Extremo Oeste de Santa Catarina (SINDUSCON), engenheiro Civil Cleonor Mahl, na região o segmento foi além do cenário nacional, fechando o ano com o melhor resultado da última década.  “Tanto as vendas das construtoras e incorporadoras foram muito boas, quanto o trabalho destas empresas foi muito requisitado por empresários e pessoas físicas para execução de obras particulares. Isso refletiu em resultados positivos semelhantes aos de 2010”, ressalta.

Apesar do exponencial crescimento, o setor ainda tem como principal desafio a escassez de mão de obra. “O desafio em manter essa rota de crescimento novamente esbarra na mão de obra. Em nossa região, apesar dos reforços de imigrantes, como os venezuelanos e haitianos que hoje atuam na construção civil, nossa busca por mão de obra compete diretamente com a indústria do agronegócio. Viemos buscando sempre melhorar as condições de trabalho e a compensação financeira, sempre acima do que rege a convenção da categoria, mas ainda é um desafio grande do setor”, destaca Mahl.

O atual cenário econômico também acende um alerta para a manutenção deste crescimento, visto que em 2021 as taxas de juro ainda estavam em patamares inferiores a dois dígitos, e agora a tendência segue crescente, para um patamar de dois digitos. “A tendência é de aumento e isso não nos auxilia a manter o resultado que tivemos no último ano, já que a inflação sempre afugenta os clientes. Mas estamos otimistas com o mercado, especialmente que o Extremo-este é uma região diferenciada, que se destaca em Santa Catarina e o próprio Estado se destaca no segmento no Brasil e que já tiveram crescimentos maiores ao que está sendo divulgado a nível de país”, enfatiza.

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