Uma operação da Polícia Civil fiscalizou até esta
quinta-feira (7), 80 apenados com vínculo com organização criminosa em Santa
Catarina, que estão na condição de prisão domiciliar. Destes, 39 não foram
encontrados nos endereços informados, ou seja, descumpriam as condições
estipuladas de prisão domiciliar. A ação que começou na quarta-feira, 6,
envolve 28 Delegacias Regionais.
Dos 39 apenados, cinco deles já haviam sido presos novamente e um foi
capturado pela equipe no momento da fiscalização por ter mandado de prisão em
aberto. O restante, 41 fiscalizados, cumpria as medidas.
A iniciativa teve a atuação da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil
e a colaboração dos setores de inteligência da Secretaria de Administração
Prisional e Socioeducativa (SAP) e do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
(TJSC). A inteligência da Polícia Civil do Paraná auxiliou na fiscalização de
um detento.
Os apenados fiscalizados foram liberados do sistema prisional entre 16 de
março e 17 de abril e possuem algum tipo de vínculo com organização criminosa.
Ao final da ação, a Polícia Civil vai elaborar um relatório do trabalho e o
encaminhará ao Judiciário (Vara de Execução Penal).
“Sentimos a necessidade de efetuarmos a fiscalização para a verificação do
cumprimento das medidas impostas pelo juízo respectivo. Para surpresa, quando
da fiscalização dos endereços indicados pelos apenados, as equipes de policiais
que realizaram a operação constataram que praticamente 50% deles não estavam
cumprindo as determinações da prisão domiciliar. Ou seja, não estavam em suas
residências, inclusive alguns já tendo sido presos pela prática de outros
crimes. A Polícia Civil não pode se furtar e irá agir em defesa da sociedade e principalmente
no cumprimento da lei”, afirma o presidente do Colegiado Superior de Segurança
Pública e Perícia Oficial, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich.
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