A Diretoria
Estadual de Investigações Criminais (Deic) cumpriu na manhã desta terça-feira
(6) quatro mandados de prisão preventiva, em Balneário Camboriú, Camboriú, Brusque e outro em Piraquara (PR), contra um homem que já
estava preso. As ações foram contra suspeitos de cometerem furtos e roubos de
cargas em Santa Catarina.
De acordo com a Deic, foram cumpridos ainda cinco mandados de busca e
apreensão: um em Balneário Camboriú, um em Camboriú, um em Brusque e dois
em Itajaí.
A quadrilha é investigada por ter participados furtos e roubos de cargas
de chocolate e óleo de cozinha no ano passado. A polícia investiga ainda se
eles participaram de crimes envolvendo outras cargas.
Conforme o delegado Pedro Mendes, alguns dos suspeitos já haviam sido presos
anteriormente e foram novamente presos. Eles realizavam furtos e roubos ou
aliciavam motoristas para simular os crimes e registrar falsos boletins de
ocorrência, além de receptarem cargas.
Segundo a Deic, os presos serão interrogados nesta terça-feira e
encaminhados ao Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí.
Também foram apreendidos equipamentos eletrônicos com a quadrilha, como
tabletes e aparelhos de celular. O material vai passar por perícia.
Participaram policiais da Deic e das Divisões de Investigação Criminal
(DICs) de Balneário Camboriú e Brusque.
Roubos
Durante as investigações, um galpão utilizado pelos suspeitos em Balneário Camboriú foi identificado pela polícia. O
responsável pelo local foi preso nesta manhã no município. Já o filho dele,
suspeito de integrar o grupo criminoso, foi preso em Camboriú. Segundo a
polícia, ambos teriam planejado o assalto envolvendo um roubo de uma carga de
chocolate junto com outro homem que está no Paraná e já estava preso por outro
crime.
A quarta prisão ocorreu em Brusque. O homem preso era o motorista do
caminhão roubado. Segundo a polícia, ele também fez parte do assalto.
"Praticavam esse crime aliciando os motoristas eventualmente e as
vezes praticando o roubo efetivamente. Receptavam essa carga roubada e depois
colocavam no mercado novamente. Depois que a carga é vendida ele recebe um
valor. Geralmente o caminhão é localizado, o que levanta a suspeita da
polícia", disse o delegado.
Em 2018, suspeitos de integrar a quadrilha foram presos por roubar uma
carga de óleo. Mas, segundo a Polícia Civil, depois foram soltos pela justiça e
estavam respondendo em liberdade.
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