A Polícia Civil
prendeu na manhã desta quinta-feira (8) cinco suspeitos de participarem de
roubos de cargas em Santa Catarina e no Paraná, durante a Operação Tabaco. Os
policiais também cumprem nove mandados de busca e apreensão nas casas e
empresas suspeitos investigados.
De acordo com a polícia, até as 9h, foram realizadas três prisões
em Rio Negrinho e duas em Irati (PR). Os nomes dos
envolvidos não foram divulgados.
Quatro mandados de busca e apreensão são cumpridos em Irati (PR), um em
Rebouças (PR), um em Itaiópolis, três em Rio Negrinho, no Norte catarinense.
As investigações começaram no final de março deste ano, após o roubo de
um caminhão carregado com tabaco, com carga foi avaliada pela polícia em R$ 150
mil.
Na época, quatro suspeitos armados renderam o motorista na localidade de
Moema, na zona rural de Itaiópolis. A vítima foi mantida em cativeiro em uma
área de mata, até que o veículo seguisse para o Paraná, onde foi realizado o
transbordo da carga e depois encaminhada para os receptadores.
Dias depois, outro roubo de carga de tabaco avaliada em R$ 160 mil, foi
registrado na localidade de Rio da Estiva, também na zona rural do município. O
motorista foi interceptado por quatro suspeitos, armados com revólver e
pistolas, que o mantiveram amarrado em uma área de mata até que o caminhão e a
carga seguissem rumo ao estado do Paraná.
A polícia constatou que o grupo criminoso, composto por integrantes das
cidades de Rio Negrinho e Itaiópolis, roubava as cargas quando eram
transportadas das áreas produtoras para as empresas que usavam o produto como
matéria-prima.
Ainda segundo a polícia, as investigações apuram a suspeita da
participação dos criminosos em ocorrências de furtos e roubos de cargas de
tabaco nos meses de março, abril e maio nos municípios de Santa Terezinha, Canoinhas e Chapadão do Lageado, além das cidades paranaenses da
Lapa, Irati, São Matheus do Sul.
Ação violenta
Conforme a Polícia Civil, durante os roubos os suspeitos agiam com
extrema violência e ameaçavam as vítimas com armas de fogo. Depois, elas eram
amarradas em cativeiro até que o produto chegasse aos receptadores ligados a
uma empresa do comércio de tabaco em Irati (PR).
As ações foram realizadas por meio da Divisão de Investigação Criminal
(DIC) de Mafra, em conjunto com a Polícia Civil do Paraná e com a DIC de São Bento do Sul.
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