Na tarde desta
quarta-feira (20), em Xaxim (SC), a Polícia Militar em verificação de possível
suspeito em posse de arma, acabou fechando uma oficina ilegal de arma de fogo e
apreendendo várias armas que estavam em manutenção e outras em aparente
perfeito estado de funcionamento. Um homem de 32 anos foi preso e confessou que
fazia produção e manutenção das armas no local.
Ainda durante a
manhã, uma guarnição da Rocam de Chapecó obteve informações de que em Xaxim
residia um cidadão com mandado de prisão ativo e que possivelmente estaria em
posse de armas de fogo. No início da tarde, a guarnição solicitou apoio de
outras e deslocaram até o local, no interior, lá não localizaram o suspeito,
mas levantaram informações de que ele era residente no bairro Primavera, em
Xaxim, e que estaria efetuando a manutenção e guardando armas para uma facção
criminosa, fato que ocorria em um barracão de madeira.
As guarnições
rapidamente deslocaram ao local e visualizaram dois suspeitos na porta. Ao
perceberem a presença policial, fugiram por entre as casas não sendo mais
localizados. Em revista no local, foram localizados oito armas de fogo longas,
duas armas de fogo curtas (sendo uma arma calibre .22 e uma arma calibre .38),
três armas longas de pressão, duas armas curtas de pressão, 20 munições de
calibre .22, 14 munições de calibre .38, 35 munições de calibre .357, uma
munição de calibre .20, quatro munições de calibre .12, materiais para recarga
(pólvora e espoletas), várias peças para conserto e manutenção de armamento e
diversos cartuchos de calibre .36 (as armas de pressão foram apreendidas porque
é comum estarem adaptadas para atirar calibre .22).
Enquanto estavam no
barracão, as guarnições conseguiram descobrir a localização da residência do
proprietário do local e foram até lá. Na residência foi abordado um paraguaio,
que assumiu a propriedade dos objetos e ainda confessou que possuía em sua
residência um rifle da marca Rossi calibre 38/357 com silenciador e um revólver
calibre .32 municiado com duas munições intactas, entregando as armas aos
policiais. Ao ser questionado o autor disse que aprendeu a consertar e a
fabricar armas enquanto morou no Paraguai.
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