Em dia de neblina, situação de trafegabilidade na BR 163 fica ainda pior
Todos os dias, mais
de sete mil veículos percorrem os cerca de 80 quilômetros da BR 163, trecho
compreendido entre as cidades de São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira, na
fronteira de Santa Catarina com a Argentina. Fazem mais de duas décadas que o
Extremo Oeste catarinense reclama por melhorias na rodovia federal. As obras
até iniciaram, mas pararam e hoje a importante via de escoamento da produção
agropecuária e industrial está em situação crítica. As crateras já tomaram
conta da pista e o acostamento já faz tempo que nem existe mais.
Mais de mil acidentes em sete anos
As más condições do
asfalto transformou a BR 163 na rodovia da morte. Números divulgados esta
semana pela Associação dos Municípios do Extremo Oeste de SC (AMEOSC) apontam
que nos últimos sete anos já foram registrados 1.076 acidentes, numa média de
180 por ano. “A região Extremo Oeste, a mais distante da capital do Estado, é a
porta de entrada para o Mercosul, região que liga Santa Catarina ao Sudoeste do
Paraná e ao centro do país, há anos aguarda a tão sonhada revitalização da
rodovia", menciona o ofício encaminhado esta semana ao governador Carlos
Moisés e ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. No documento
a região pede atenção especial do estado e do governo federal, no firme
propósito de buscar uma solução definitiva para o problema.
Produção agropecuária
O Extremo Oeste de
Santa Catarina tem uma forte produção agropecuária. A produção de leite de mais
de 200 mil vacas alcança mais de 60 milhões de litros de leite mensais,
correspondendo a mais de 22% da produção estadual. Já a produção anual de
suínos atinge em torno de 13 milhões de animais, correspondendo a mais de 10%
da produção estadual. Enquanto que a avicultura também é destaque, com produção
anual de mais de 900 milhões de aves ano, correspondendo a 8% da produção
estadual.
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