O presidente da farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot,
afirmou nesta sexta-feira que a companhia está trabalhando em parceria com a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para conseguir aprovação de
seu imunizante contra a Covid-19, desenvolvido em parceria com a Universidade
de Oxford, o quanto antes no Brasil.
Segundo previsões do executivo, a aprovação deve acontecer em
janeiro de 2021, e o início da aplicação, a partir de fevereiro do próximo ano,
a depender da capacidade de produção da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O prazo é próximo das primeiras expectativas do Plano
Nacional de Imunização (PNI) anunciado pelo governo federal. Inicialmente, o
governo federal havia dito que iniciaria a aplicação das vacinas em março.
Contudo, após pressões de governadores, publicou documento
dizendo que definirá novo calendário sem ainda cravar a data.
Coronavac
A vacina da AstraZeneca não é a que está em estágio mais avançado de aprovação. Segundo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a Coronavac - imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac - estaria pronta para aplicação a partir do dia 25 de janeiro, a depender da aprovação da agência reguladora.
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