Uma corrida contra o tempo com um final feliz. Assim pode
ser definida a história do pequeno Vitor Hugo, de apenas 4 anos. O menino
morador de Lontras, no Vale do
Itajaí, contou com a escolta da Polícia Rodoviária Federal para conseguir
chegar a Curitiba e passar por uma cirurgia.
O garoto aguardava há dois anos pelo procedimento, mas a caminho da unidade de saúde encontrou a BR-376 interditada por causa de um acidente de trânsito. O caso ocorreu na madrugada do dia 9 de fevereiro, quando a pista ficou bloqueada da 1h45 às 6h30.
Segundo a mãe de Vitor Hugo, Bianca, eles tinham que internar o menino às 7h no Hospital Nossa Senhora das Graças, no Paraná, para realizar a tão sonhada cirurgia. Porém, por volta das 4 horas, quando já estavam subindo a serra, encontraram a pista fechada e ficaram parados.
“O medo tomou conta do nosso coração, pois ainda estávamos longe. O Vitor usa traqueostomia e precisa de aspiração traqueal e naquele momento, parado ali, também não tínhamos como fazer a aspiração caso precisasse, mas graças a Deus ele se manteve dormindo e calmo”, conta.
Foi então que a mãe decidiu ligar para a Polícia Rodoviária Federal e pedir ajuda. Para abrir caminho e permitir a passagem da família catarinense os agentes fizeram a escolta. Mais de 100 caminhões foram movimentados de posição, sendo necessário acordar dezenas de motoristas que dormiam nas cabines enquanto aguardavam a liberação da via.
O veículo foi levado até um ponto depois do acidente, onde
conseguiram passar para seguir viagem.
“Conseguimos passar graças ao trabalho incrível dos policiais
que fizeram o impossível por meu pinguinho de gente. Chegamos lá no hospital faltando
10 minutos para a internação. Puxa! Que sufoco e adrenalina começar nosso dia
assim”, afirma a mãe.
A
doença
O menino nasceu com micrognatia
severa, que é quando o osso da mandíbula não se desenvolve adequadamente,
impossibilitando-o de se alimentar e até de respirar. Com isso, precisa de
traqueostomia e come através de sonda gástrica.
Vitor conseguiu fazer a cirurgia, que foi um sucesso, e já está se recuperando
em casa.
“Só agradeço primeiramente a Deus, e só
tenho a agradecer a esses policiais. Quando o Vitor crescer e entender melhor
as coisas eu sempre vou contar isso que a gente passou pra ele e, quem sabe
quando ele crescer e se for da vontade dele, ele seja um PRF também”, finaliza
Bianca.
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