Arquivo/OP Rural
A informação
divulgada na quinta-feira (29), pelo Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) e confirmada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE),
sobre a ocorrência de foco de Peste Suína Africana na República Dominicana,
disparou o alerta no setor produtivo de suínos do Brasil para a intensificação
dos cuidados preventivos contra a enfermidade, de acordo com a Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Conforme a
entidade, os rígidos procedimentos de biosseguridade adotados pelo setor
produtivo foram atualizados e divulgados aos associados pela diretoria técnica,
com foco especial na movimentação de pessoas intrassetorial. A preocupação,
agora, é com o reforço da exigência do cumprimento de quarentena para
brasileiros e estrangeiros que atuam direta ou indiretamente no setor
produtivo, e que estejam retornando ao Brasil.
Ao mesmo tempo, foi
reforçada a campanha “Brasil Livre de PSA”, iniciativa da associação focada
especificamente nos suinocultores de todo o país. A campanha traz alertas
contra a visitação nas granjas e indica cuidados para minimizar as chances da
circulação da enfermidade no país.
Em caráter
emergencial, a entidade também convocou o Grupo Especial de Prevenção à Peste
Suína Africana (GEPESA) – formado por técnicos e especialistas das organizações
associadas – para a discussão de novas ações no âmbito privado, em suporte ao
trabalho de defesa agropecuária desempenhado pelo Ministério da Agricultura.
“Imediatamente após a divulgação da notícia, estabelecemos contato com o MAPA e iniciamos tratativas para a composição de medidas preventivas em portos e aeroportos, além das granjas, que são os principais pontos de atenção. O trabalho segue evoluindo em linha com o que o ministério já tem executado com sucesso”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin, lembrando que o Brasil não registra focos de PSA desde 1984.
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