Foto: Julio Cavalheiro/Secom
A produção
industrial de Santa Catarina teve uma alta de 26,7% entre janeiro e maio deste
ano, o segundo melhor resultado do Brasil. O crescimento nesse período foi de
mais que o dobro da média nacional, de 13,1%, e inferior apenas ao do Amazonas,
que atingiu 27,1%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgados
nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Na avaliação do
governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, os dados mostram a confiança do
setor produtivo catarinense. "Existe uma percepção de que é seguro
investir aqui. Temos políticas tributárias atrativas, a melhor segurança
pública do Brasil e estamos investindo muito na nossa infraestrutura. Os
números apontam claramente que Santa Catarina está no caminho certo",
afirma o governador.
Os principais
destaques no acumulado do ano foram a metalurgia (crescimento de 74,4%),
máquinas e equipamentos (65%) e veículos automotores, reboques e carrocerias
(51,7%).
No acumulado dos
últimos 12 meses, Santa Catarina também se destacou com expansão de 12% da sua
produção industrial. O desempenho também é muito superior ao da média nacional,
que foi de 4%.
Para o secretário
de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, o destaque
é decorrente de ações em várias frentes. "Santa Catarina mantém seu
destaque no cenário nacional. O que mostra a força da indústria catarinense,
resultado de um trabalho em conjunto com as entidades e uma gestão focada em
ações para manutenção do emprego e também da saúde das pessoas", explica.
Números positivos para a economia de SC
Além da Pesquisa
Industrial Mensal (PIM), o bom desempenho da economia catarinense é respaldado
por outros dados.
De acordo com a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), também do IBGE, Santa
Catarina tem a menor taxa de desemprego do país, de 6,2% no primeiro trimestre
de 2021, menos que a metade da nacional, que é de 14,7%.
O Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, aponta que foram
criados 111,4 mil postos de trabalho formais nos cinco primeiros meses deste
ano.
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