Divulgação/MPSC
No Extremo Oeste,
professor que abusava sexualmente de alunos é condenado a 18 anos de reclusão. O
homem se valia da autoridade para praticar os abusos contra as vítimas, que
tinham entre 8 e 12 anos de idade. Após um recurso do
Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), um professor foi condenado a 18
anos de reclusão, em regime inicial fechado, por estupro de vulnerável contra
quatro crianças e pelo crime de ameaça contra uma delas. O caso ocorreu em um
município do Extremo Oeste do estado.
A princípio, o
Juízo de primeiro grau havia desclassificado os crimes praticados pelo
professor para importunação sexual e condenado o réu a pouco mais de três anos.
Inconformado, o Ministério Público catarinense recorreu da
sentença.
No recurso de
apelação, o Promotor de Justiça Tiago Prechlhack Ferraz destacou que não é
possível falar em desclassificação da conduta de estupro de vulnerável para
importunação sexual quando se trata de vítima menor de 14 anos, pois a
tipificação do crime de estupro de vulnerável busca proteger a dignidade sexual
dos mais frágeis com a finalidade de preservar a integridade física e a
privacidade. "Não se pode alegar, como argumentado na sentença de primeiro
grau, a desproporcionalidade na conduta do condenado, homem com mais de 40 anos
na época dos fatos, que, no exercício de sua função pública, passou as mãos em
suas alunas com idades entre 8 e 12 anos em nítida intenção de satisfazer a sua
lascívia. Isso é estupro de vulnerável e não importunação sexual",
destacou.
Como o professor
agia?
De acordo com a
denúncia, o réu cometeu os crimes de estupro de vulnerável, praticando atos
diversos da conjunção carnal contra as vítimas na escola em que trabalhava como
professor. Os abusos ocorreram entre os anos de 2021 e 2022. O réu se
valia da autoridade com relação aos alunos para passar a mão de forma lasciva
nas vítimas. Ele encostava seu corpo no das crianças, fazendo brincadeiras
inapropriadas e se aproveitando, acima de tudo, do fato de serem todas
vulneráveis.
Os nomes dos
envolvidos não foram divulgados porque o processo está em segredo de justiça.
Já a cidade não foi citada para proteger a identidade das vítimas.
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crime, denuncie. A denúncia pode ser realizada em diferentes canais:
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