Pouco mais de um mês após a enxurrada que causou 21 mortes no Vale do Itajaí, o radar meteorológico de Lontras continua sem funcionar. Fora de operação há pelo menos cinco meses, o equipamento está em fase de ajustes finais para voltar à atividade, segundo a Defesa Civil estadual, que não deu data exata para o funcionamento.
O radar foi inaugurado em 2014, com um investimento de R$ 10 milhões. Ele tem capacidade para cobrir 191 dos 295 municípios catarinenses.
Em dezembro, na época da enxurrada, a Defesa Civil do Estado afirmou que a inoperância dele não prejudicou os alertas que foram emitidos na noite do temporal. Mas prefeitos da região dizem que ele é importante para evitar problemas e "salvar vidas".
"O radar de Lontras ia ajudar mais a ver, mais ou menos, a quantidade de chuva, mas esse quantitativo a gente já possuía. Mesmo com o radar de Lontras ou sem o radar de Lontras, não havia como prever que esse acumulado de chuva ia acontecer num curto espaço de tempo", disse o diretor de Gestão de Riscos da Defesa Civil, Felipe Gelain, logo após as enxurradas.
Ao todo, 18
pessoas morreram em Presidente Getúlio, duas em Rio do Sul e uma em Ibirama. O
chefe da Defesa Civil estadual, Aldo Baptista Neto, afirmou que houve a
substituição de uma peça e agora o radar passa por calibração.
“Nós conseguimos importar dos Estados Unidos, um trabalho executado entre o governo do estado e a empresa contratada de manutenção, essa peça. Essa peça já foi substituída e no dia de hoje [quarta-feira (20)], esta semana, encontra-se exatamente em processos de ajuste fino e de calibração para muito em breve esse radar voltar a operar”, afirmou.
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