As exportações
brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in
natura e processados) totalizaram 67,4 mil toneladas em
fevereiro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O
número é recorde para o mês e supera em 24,7% o volume embarcado no mesmo
período de 2019, quando foram exportadas 54,1 mil toneladas.
A receita mensal
das exportações chegou a US$ 154,9 milhões, número 54,6% maior em relação ao
resultado obtido no segundo mês de 2019, com US$ 100,2 milhões.
No acumulado do
ano, as exportações de carne suína chegaram a 135,9 mil toneladas, volume 32,4%
maior em relação ao alcançado no primeiro bimestre de 2019, com total de 102,6
mil toneladas. As vendas do período geraram receita de US$ 319,1
milhões, saldo 66,2% superior ao registrado nos dois primeiros meses de 2019,
com US$ 192 milhões.
“O preço médio das
exportações segue elevado, pressionado pela forte demanda asiática por proteína
animal. Os impactos das ocorrências de Peste Suína Africana nos rebanhos
de mercados como China e Vietnã mantiveram o fluxo dos embarques elevados, em
níveis atípicos para o período”, aponta Ricardo Santin, diretor-executivo da
ABPA.
Principal destino
das exportações, a China incrementou suas compras em 161% na comparação com o
mesmo período do ano passado, com total de 31 mil toneladas exportadas em
fevereiro.
“As questões
pontuais de logística decorrentes das ações de controle ao Covid-19 não geraram
impactos significativos no saldo final das exportações brasileiras.
Ajustes logísticos garantiram o desembaraço das cargas no mercado chinês.
O governo chinês prioriza o trânsito de alimentos”, analisa Francisco Turra,
presidente da ABPA.
O Japão também
elevou suas compras de carne suína do Brasil, com total de 678 toneladas em
fevereiro, número 239% maior que o embarcado em fevereiro de 2019.
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