A Receita Federal apreendeu 14,8 toneladas de cocaína no primeiro trimestre de 2020. A quantidade é 15,3% maior do que a registrada entre janeiro e março de 2019, e é o maior resultado já apurado pelo órgão nos três primeiros meses de um ano.
Mesmo com as dificuldades adicionais causadas pela pandemia do novo Coronavírus, que expõem os servidores da Receita Federal a outros riscos além dos inerentes ao combate ao tráfico de entorpecentes, as apreensões de cocaína continuam aumentando.
Para combater a movimentação de drogas no país o órgão tem investido constantemente em tecnologia, capacitação de servidores e ações de inteligência, como troca de informações com órgãos de segurança nacionais e administrações aduaneiras de outros países.
Cerca de 40% das apreensões de cocaína pela Receita Federal ocorreram no Porto de Santos (SP), o maior da América Latina, que reteve 6,1 toneladas da droga. Outros portos que registraram números expressivos foram os de Paranaguá (PR) e São Francisco do Sul (SC), com 3,2 toneladas cada.
Em 2019, a Receita Federal registrou um recorde de apreensão de cocaína, com 57,8 toneladas apreendidas. O resultado foi 84% maior do que o apurado em 2018.
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