O Reino Unido entrou nesta terça-feira (5) em seu terceiro
lockdown para frear o aumento de casos de Covid-19 no país.
A determinação para que os britânicos fiquem em casa é uma
tentativa de conter a variante mais contagiosa do coronavírus enquanto a
vacinação avança.
Cerca de 27 mil pessoas estão internadas com a doença só na
Inglaterra, número 40% maior do que o registrado no pico da pandemia em abril.
Dados do governo apontam que o Reino Unido atingiu outro
recorde diário de casos de Covid-19, com 58.784 novos infectados. É o sétimo
dia consecutivo com mais de 50 mil casos em território britânico.
As pessoas estão autorizadas a sair de casa apenas em caso de
necessidades médicas, compra de alimentos, prática de exercício físico e
trabalho presencial, quando este for indispensável.
Creches continuam funcionando e restaurantes, bares e cafés
poderão funcionar apenas para sistema de entrega ou retirada de alimentos (e a
venda de bebidas alcoólicas só poderá ser realizada em entregas).
Esportes coletivos só serão permitidos no nível profissional,
como as partidas de futebol da Premier League, o Campeonato Inglês.
Algumas atividades ficarão proibidas ou restritas até meados
de fevereiro, prazo para os quatro grupos prioritários de imunização receberem
a primeira dose da vacina contra a doença.
Os grupos prioritários são os cidadãos acima de 50 anos,
funcionários de asilos, trabalhadores de serviços de saúde e pessoas entre 16 e
64 anos com comorbidades.
O Reino Unido aplica duas vacinas contra a Covid, uma feita
pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech e outra pela Universidade de Oxford em
parceria com a AstraZeneca. Mais de 1 milhão de pessoas já receberam a primeira
dose.
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