O nome do professor
Aristides Cimadon, reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, começa a
ganhar força para assumir o Ministério da Educação depois que o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) ter praticamente desistido de chamar Renato Feder para
o cargo. Cimadon, de 70 anos, tem graduação em filosofia (1974) e pedagogia
(1976) pela Universidade de Passo Fundo, e bacharelado em Direito pela
Universidade do Oeste de Santa Catarina (1995).
Além disso, seu
currículo inclui mestrado em Educação pela PUC-RS em 1982, Mestrado em Direito
pela UFSC em 1998, e doutorado em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do
Itajaí (2006).
A indicação de
Feder, anunciada na manhã desta sexta-feira (3), começou a balançar no final do
dia devido à resistência de aliados próximos a Bolsonaro e de parte de sua base
eleitoral. Quando Feder, atual secretário de educação e esportes do Paraná, foi
apontado como o escolhido para o MEC, a indicação foi elogiada por alguns
adversários políticos de Bolsonaro.
Nomeado para o
Ministério da Educação, o professor Carlos Decotelli entregou sua carta de demissão
na última terça-feira (30) antes mesmo de tomar posse. Decotelli teve a
nomeação publicada no Diário Oficial da União no dia 25 de junho.
O governo vem de
uma sequência de turbulências e trocas na pasta da Educação após a saída de
Abraham Weintraub, em 18 de junho. Sua saída ocorreu após desgastes por conta
de declarações polêmicas do agora ex-ministro.
Weintraub assumiu o
MEC após a demissão do colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, que se desgastou no
cargo ao enviar às escolas um e-mail em que pedia que os estabelecimentos de
ensino mandassem ao ministério vídeos de alunos cantando o Hino Nacional.
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