O ataque
de um jovem com uma arma branca em uma creche do município de Saudades,
no Oeste
catarinense, na manhã desta terça-feira (4), não foi um fato
isolado nos últimos 20 anos no Brasil.
O episódio faz relembrar outros casos semelhantes ocorridos dentro de instituições de ensino da educação básica e do ensino superior em todo o território nacional.
Vale ressaltar que o massacre desta terça-feira (4) resultou na morte de cinco pessoas.
Entre as vítimas fatais estão três crianças, todas bebês com até
dois anos, a professora Keli Adriane Anieceviski, de 30 anos, e a agente
educativa, Mirla Renner, de 20 anos. Uma quarta criança também foi
atingida, mas sobreviveu.
A identidade das crianças, duas meninas e um menino, não foi confirmada até o momento. Segundo a assessoria de imprensa do IGP (Instituto Geral de Perícias), por serem crianças as identidades serão confirmadas somente em coletiva de imprensa dos órgãos de segurança, agendada para a tarde desta terça-feira.
Relembre:
Um dos casos é de um jovem, de 17 anos, que matou a ritos duas
colegas na sala dentro do colégio Sigma, em Salvador (BA), em 2002. As investigações apontaram
que o rapaz havia se desentendido com as meninas por causa de uma gincana e
prometeu se vingar delas.
Um ano depois, a Escola Estadual Coronel Benedito, em Taiúva (SP), foi invadida por Edmar Aparecido
Freitas, de 18 anos, que fez 15 disparos contra estudantes e uma pessoa morreu.
Além disso, oito pessoas ficaram feridas. Edmar, que estudou na escola, se
matou logo após os crimes.
Já na Escola Municipal Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (SP), em 2011, um aluno,
de 10 anos, atirou contra uma professora e depois se matou. No entanto, a
professora sobreviveu.
Cerca de um
ano depois, um adolescente atirou em três alunas na Escola Estadual Enéas
Carvalho, em Santa Rita, região de João Pessoa (PB). O autor dos tiros afirmou para a
polícia que seu objetivo era atingir um outro aluno. Todas as vítimas
sobreviveram.
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