Representante legal
da categoria no Brasil, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos
(CNTA), se posicionou contrária à realização de uma greve dos caminhoneiros no
próximo dia 1º de fevereiro de 2021. O movimento foi insuflado por entidades
menos representativas, tais como Associação Nacional do Transporte Autônomos do
Brasil (ANTB), além de alguns poucos sindicatos locais.
O Ministério de Infraestrutura do governo Bolsonaro também já descartou a possibilidade de uma greve. Assessores da pasta dizem que o relacionamento com a categoria é bom e o momento de pandemia exige sensibilidade com a importância do transporte de itens de necessidade.
Confira a nota da CNTA na íntegra:
Posicionamento da CNTA sobre a convocação de paralisação dos
caminhoneiros para o dia 1º fevereiro de 2021
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) vem a
público se posicionar contrária à convocação de paralisação divulgada para
ocorrer no dia 1º de fevereiro de 2021.
O posicionamento da entidade, que tem a representação legal da
categoria, segue o parecer emitido por toda a sua base representativa, formada
por federações e sindicatos de todo território nacional.
A CNTA entende que apesar das dificuldades dos caminhoneiros, este não é
o momento ideal para uma paralisação, principalmente, em virtude da delicada
realidade que o País está passando. A entidade acredita que o atual cenário é
propício para o fortalecimento do trabalho do caminhoneiro e a sua contribuição
para o enfrentamento da pandemia.
Dentre os fatores analisados pela entidade para estabelecer tal posição,
estão:
I – Pandemia da Covid-19 e seus riscos
II – Cenário positivo para o transporte rodoviário de cargas e para o
transportador autônomo
III – Relacionamento com o Governo
• O transporte rodoviário de cargas tem sido foco de diálogo
e projetos constantes pelo Governo. A CNTA foi inserida em diversas discussões
que possibilitaram uma abertura de diálogo inédita com apresentação de demandas
específicas que beneficiarão o caminhoneiro autônomo.
IV – Sobre a convocação de uma greve
Por fim, a CNTA tem como obrigação esclarecer e tornar público os fatos,
evitando ansiedade e sofrimentos adicionais desnecessários da categoria bem
como de toda a sociedade brasileira, além dos já enfrentados durante esta
pandemia.
A entidade sempre apoiará movimentos que reflitam os interesses
coletivos e a vontade da maioria da categoria seguindo o respeito à ordem pública,
as instituições, as leis e a sociedade como um todo.
A CNTA acredita que a deflagração de uma greve, especialmente de
caminhoneiros, deve ocorrer somente quando esgotadas todas as alternativas
plausíveis de discussão e negociação.
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