Reunião em Itapiranga reforça mobilização pela federalização de trecho da SC-163 e construção de ponte

22/01/2021 - 06h58

A federalização do trecho da SC-163 de São Miguel do Oeste a Itapiranga e a demanda pela construção da ponte que liga o Rio Grande do Sul e Santa Catarina pelos munícipios de Barra do Guarita e Itapiranga, voltou a discussão durante reunião realizada nesta quinta-feira (21).

O presidente da Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc), prefeito de Princesa, Edilson Miguel Volkweis participou da reunião que ocorreu durante a manhã na sede da Associação dos Empresários de Itapiranga (Assemit), com a presença do prefeito de Itapiranga, Alexandre Gomes Ribas, da gerência e de técnicos da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).

Conforme Volkweis, a mobilização tanto pela federalização quanto pela construção da ponte sobre o Rio Uruguai é necessária para viabilizar as demandas que se arrastam há pelo menos 40 anos. “Vamos tentar iniciar a mobilização para que de fato saia do papel. Sabemos que não é um projeto fácil de viabilizar, envolve muito dinheiro, então precisa de muita mobilização e força política para que saia de papel”, menciona.

O presidente da Ameosc ainda ressalta que a fase atual é de levantamento de dados para apresentação os governos estadual e federal, com o intuito de mostrar a necessidade e os benefícios das intervenções.  “Tudo começa com a comprovação da necessidade da realização dessa obra. O papel da Ameosc é mobilizar, trazer as demandas da região e mobilizar o governo federal e estadual. Estamos em fase de levantamento de dados para sensibilizar os órgãos competentes para que toda a comunidade regional e municípios abracem essa ideia”, enfatiza.

Para Volkweis esse é um projeto que beneficia não apenas os municípios de Itapiranga e de Barra do Guarita/RS, mas todo o noroeste do Rio Grande do Sul e Extremo Oeste de Santa Catarina e será fundamental para alavancar o movimento econômico de ambas as regiões. “É um projeto importante para essa região deixe de ser um final de linha e passe a ser um corredor, onde vai passar todo o movimento econômico, vai ter uma facilidade maior e um custo menor e vai aumentar a eficiência”, finaliza.

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