O Ministério da Saúde da Rússia anunciou neste sábado (15)
que produziu o primeiro lote da vacina contra a covid-19 registrada do país, que será
comercializada com o nome Sputnik V.
"O primeiro lote da vacina foi produzido pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, do Ministério da Saúde", disse a pasta em comunicado.
Anteriormente, o diretor do instituto, Alexandr Ginzburg, havia informado que até dezembro deste ano ou janeiro de 2021 o país produzirá 5 milhões de doses mensais da vacina, e que no decorrer de um ano, será capaz de cobrir todas as necessidades de fornecimento.
A Organização Mundial da Saúde
(OMS) recebeu com cautela a notícia de que a Rússia havia registrado a primeira
vacina do mundo contra a covid-19, alegando que esta, assim como as demais,
terá que seguir os procedimentos de pré-qualificação e revisão estabelecidos
pela agência.
A vacina russa não estava entre as seis que a OMS disse na semana passada serem as mais avançadas em desenvolvimento.
A agência baseada em Genebra citou, entre essas seis, três candidatas a vacinas desenvolvidas por laboratórios chineses, duas por empresas americanas (Moderna e Pfizer, neste último caso em conjunto com a alemã BioNTech) e uma britânica desenvolvida pelo grupo anglo-sueco AstraZeneca e a Universidade de Oxford.
O presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (14) que a Rússia "pulou
alguns testes" no desenvolvimento da vacina, e que seu país não fará o
mesmo.
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