O retorno das aulas nos modelos presencial e misto durante a
pandemia exigiu a adoção de diversas medidas de segurança pelas escolas da rede
estadual. Uma delas é a sanitização e desinfecção contra vírus e bactérias. Esse
serviço, contratado pela Secretaria de Estado da Educação (SED), está sendo
realizado nos ambientes internos e externos das unidades que registraram casos
confirmados de Covid-19.
A SED contratou empresas especializadas em serviços de
sanitização nas 36 Coordenadorias Regionais de Educação com processo
licitatório. Elas utilizam um produto desinfetante sob a forma de vapor em
todas as superfícies, de acordo com orientação emitida pelo Ministério da Saúde
e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que não causa irritações
cutâneas ou oculares. A empresa deve comprovar que o produto usado tem efeito
letal sobre bactérias, fungos, vírus e ácaros.
“A sanitização é mais uma ação prevista no Plano de
Contingência para a Educação (PlanCon) para manter a escola segura durante a
pandemia. É um investimento da SED para que os alunos possam ter a opção de
seguir nas aulas presenciais. Sempre frisamos que a escola não é imune à
Covid-19, mas é um local seguro porque tem a aplicação de diversos regramentos
sanitários”, destaca o secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro.
Entenda como acontece a aplicação
O procedimento de desinfecção é feito com isolamento das
áreas e abrange tetos, paredes, pisos, vidros, móveis, utensílios, livros,
mesas, balcões, armários, arquivos, prateleiras, persianas, aparelhos de
climatização, maçanetas, interruptores, botoeiras e demais superfícies de
contato.
As áreas externas recebem o produto sanitizante em locais
como corrimões, bancos, superfícies metálicas, botoeiras, interruptores,
maçanetas e demais superfícies de contato. De acordo com o estabelecido no
contrato, deve ser realizada uma aplicação inicial, seguida por mais duas
aplicações em um intervalo de três meses, totalizando três aplicações.
Preferência pela sanitização aos fins de semana
Apesar de o produto aplicado não deixar cheiro e nem
resíduos, as escolas se organizaram para que a aplicação seja realizada em
horários com pouca ou nenhuma circulação de pessoas.
Na região de Videira, a coordenadora Roberta Aparecida
Martinez explica que o processo ocorreu de forma tranquila e organizada, com a
colaboração dos gestores escolares: “Organizamos os horários nas escolas para
que alunos e funcionários não estivessem na escola no período da sanitização”.
Já a coordenadora regional de Curitibanos, Jeanine Rodermel,
complementa que houve um agendamento com a empresa para aplicação no melhor
horário para a comunidade escolar: “O processo foi realizado no período noturno
ou no final de semana”.
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