
Foto: Júlio Cavalheiro/Secom
O agronegócio catarinense segue ampliando sua participação
no mercado internacional. Em setembro, Santa Catarina bateu o recorde com o
maior volume de carne suína embarcado em um único mês: foram 57,7 mil toneladas
comercializadas com mais de 65 países. Os números são divulgados pelo
Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento
Agrícola (Epagri/Cepa).
“Notícia positiva para o agronegócio catarinense. Santa
Catarina tem muito a comemorar com a força do agro, com a produção, com a
sanidade, com o comprometimento das nossas agroindústrias e cooperativas e
principalmente dos suinocultores, que tem feito um trabalho extraordinário,
melhorando permanentemente a sua atividade. Por isso, Santa Catarina comemora
resultados de excelência", destacou o Secretário de Estado da Agricultura,
da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.
O faturamento com as exportações de carne suína em setembro
chegou a US$ 136,3 milhões, com uma alta de 40,3% em relação ao mesmo período
do ano passado. A quantidade embarcada também teve um aumento expressivo de
34%. Segundo o analista da Epagri/Cepa Alexandre Giehl, em termos de
receita, no último mês registrou-se o terceiro melhor resultado da série
histórica, iniciada em 1997.
Acumulado do ano
De janeiro a setembro deste ano, Santa Catarina exportou
438,3 mil toneladas de carne suína - 12,6% a mais do que no mesmo período de
2020. O faturamento com os embarques passa de US$ 1 bilhão - crescimento de
26,4%.
O resultado se deve, principalmente, ao aumento nos embarques
para mercados importantes como a China, Chile e Filipinas. "Merece
destaque o crescimento das exportações para as Filipinas, que já ocupam a
quarta colocação no ranking deste ano, com 5,6 mil toneladas de carne suína
catarinense adquirida em 2021, alta de 254,1% em relação ao mesmo período de
2020", explicou Alexandre Giehl.
Diferenciais da produção catarinense
O estado é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que demonstra um
cuidado extremo com a sanidade animal e é algo extremamente valorizado pelos
importadores de carne. Além disso, Santa Catarina, com o Rio Grande do Sul, é
zona livre de peste suína clássica.
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