Conhecidas pela qualidade, as frutas e as hortaliças
produzidas em Santa Catarina ganham mais um diferencial competitivo. A partir
de agora, os consumidores poderão saber detalhes sobre o cultivo dos vegetais,
inclusive o local onde foram produzidos e informações sobre o uso de
agrotóxicos. A identificação de origem da produção vegetal se dá por um
processo de rotulagem, que já conta com a adesão de todos os produtores
cadastrados na Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa).
O uso de mecanismos que garantem a identificação de origem dos alimentos
se tornou obrigatório para os produtores rurais de todo país e os catarinenses
já estão se adequando às novas exigências. Ao longo da última semana, técnicos
da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc),
em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
realizaram fiscalizações na Ceasa e confirmaram que grande parte dos produtos de
SC possuem o rótulo de identificação de origem.
Para o comerciante Francisco Prim, o rótulo de identificação traz mais
responsabilidade para os produtores e também mais segurança para os
consumidores. “A gente vê bastante responsabilidade do produtor porque aquilo
que ele vai vender para o consumidor, ele também leva para a casa dele e
consome lá. É o que eu faço, o que eu vendo aqui eu levo para a minha casa,
para os meus netos, para toda a minha família”, afirma.
e-Origem
Em uma iniciativa pioneira, Santa Catarina oferece uma ferramenta gratuita
para que os agricultores comprovem a procedência da produção e atendam às
exigências legais. Lançado em 2017, o e-Origem é um sistema on-line e
autodeclaratório onde os produtores conseguem fazer a identificação das frutas
e verduras de forma prática e simples.
O sistema permite ainda que os consumidores tenham acesso às informações
da produção de maneira fácil e rápida. A etiqueta dos alimentos traz um QR
Code, que mostra quem produziu aquela fruta ou verdura, onde foi produzido, a
data da colheita e quem é o comerciante.
Fiscalização na Ceasa
Os técnicos da Cidasc e do Ministério da Agricultura, verificaram dados
das notas fiscais e dos rótulos nas caixas de mercadorias na Ceasa.
Além da identificação de origem e do caderno de campo, no qual o produtor
faz os registros de todos os insumos utilizados, passou a ser cobrado também o
cadastro de quem vende essas frutas e verduras. A identificação de origem dos
vegetais é requisito obrigatório para quem quer comercializar produtos na
Ceasa.
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