Foto: Julio Cavalheiro / Secom
Maior produtor
nacional de suínos, Santa Catarina reforça as ações de defesa agropecuária e
lança campanha de prevenção à peste suína africana (PSA). Com o tema SC Contra
a Peste Suína Africana, o Governo do Estado, a Secretaria da Agricultura, da
Pesca e do Desenvolvimento Rural e a Companhia Integrada de Desenvolvimento
Agrícola (Cidasc) pretendem conscientizar a população sobre os riscos da doença
e as formas de proteger o rebanho catarinense.
A campanha
publicitária contará com material em vídeo, áudio, impresso e online e será
distribuído nos principais veículos de comunicação de Santa Catarina. Segundo o
secretário de Estado da Agricultura, este é um chamado para que os catarinenses
fiquem atentos aos riscos da introdução da PSA em Santa Catarina e para que os
turistas saibam das regras para o transporte de produtos de origem animal.
Mensagem da Campanha
Embora não ofereça
riscos à saúde humana, a peste suína africana causa grande mortalidade nas
criações de suínos. Para proteger o agronegócio catarinense, é necessária a
colaboração de todos.
Os turistas que
visitam Santa Catarina - de carro, ônibus, navio ou avião – não devem trazer em
sua bagagem nenhum produto que contenha carne suína. Os produtos apreendidos
serão descartados.
Os produtores não podem alimentar os animais com sobras de comida (lavagem). Além disso, é importante proibir a entrada de estranhos na granja.
E, principalmente, caso haja qualquer suspeita da doença, notificar imediatamente a Cidasc.
O Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento reforçou a vigilância em portos e
aeroportos, além de fortalecer sua capacidade de prevenção do ingresso do vírus
da PSA no Brasil. Em Santa Catarina, as ações contam com o apoio da Companhia
Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e da
iniciativa privada.
O que é Peste Suína Africana?
É uma doença viral
que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois
é altamente transmissível e leva a altas taxas de mortalidade e morbidade.
Considerada pela OIE como uma das doenças mais relevantes para o comércio
internacional de produtos suínos, a PSA afeta somente os suínos.
A doença está se
disseminando pelo mundo, presente atualmente em mais de 50 países, entre eles,
a República Dominicana e Haiti - este é o primeiro registro da doença no
continente americano desde a década de 1980. A doença não existe no Brasil, a
última ocorrência foi registrada em 1981 e, desde 1984 o país é livre de PSA.
Impacto na economia
O vírus da PSA não
é perigoso para a saúde humana, mas gera um grave impacto social e econômico,
especialmente para as exportações de produtos de carne suína, para a renda das
famílias rurais, bem como para a segurança alimentar.
O agronegócio é o
carro-chefe da economia catarinense, responsável por quase 70% de toda
exportação e por mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. As
agroindústrias empregam mais de 60 mil pessoas de forma direta e contam com 55
mil famílias integradas no campo. A produção catarinense é exportada para mais
de 150 países, entre eles os mercados mais exigentes e competitivos do mundo.
>>>PARTICIPE DO GRUPO DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook